Reconhecer e estimular a reparação histórica e a promoção do protagonismo
de grupos historicamente excluídos nas ações dos órgãos e entidades do setor museal.

A diretriz abrange a atuação dos museus voltada para a memória e saberes dos povos e comunidades tradicionais e grupos historicamente excluídos, como fator de resistência. Estratégias de reparação histórica, a fim de promover as memórias e os saberes dos povos originários, comunidades tradicionais e demais grupos historicamente excluídos, precisam estar presentes na atuação de todo o setor museal, nas suas estruturas institucionais, bem como nos processos de musealização de memórias coletivas e referências culturais, tendo em vista as perspectivas das teorias e práticas decolonias e contracoloniais.
As estratégias desta diretriz devem priorizar a construção coletiva e participativa de programas, projetos e ações com os diferentes grupos sociais, valorizando os seus territórios, a autogestão da memória e o protagonismo desses povos e grupos na identificação e gestão de suas referências culturais.

São importantes para as estratégias desta diretriz os dispositivos previstos
nas Leis nºs 10.639/2003 e 11.645/2008 (Inclusão da história e cultura afrobrasileira e indígena na rede de ensino), bem como nos Decretos nºs 6.040/2007 e 8.750/2016 (Instituição da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais e do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais).

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