Articular, aprimorar e fortalecer políticas públicas de apoio, fomento e financiamento à economia de museus entre os entes federados.

A diretriz abrange os diversos fatores que contribuem para o apoio à economia dos museus, entendida como a relação com a economia local e seus impactos socioeconômicos, numa perspectiva de longo prazo. Dentre esses fatores podemos citar: legislação e normas; disponibilidade de recursos e linhas de crédito; ações de fomento específicas e facilidade de acesso a estas ações; diversificação de receitas e desenvolvimento de parcerias; diálogo e articulação com museus, pontos de memória e processos museológicos; mapeamento
dos trabalhadores do setor museal, dos prestadores de serviço e das cadeias produtivas; produção e acompanhamento de indicadores para a economia dos museus para avaliar e balizar investimentos e necessidades do campo; difusão e promoção nacional e internacional; relacionamento com a sociedade.

As políticas devem assegurar que sejam contempladas as diferentes
configurações institucionais e as diversidades territoriais e identitárias,
resguardando a atuação dos museus, pontos de memória e processos
museológicos e as especificidades da sua economia. Está presente na diretriz a perspectiva de articulação intersetorial, intergovernamental e das diferentes esferas de governo e estabelecimento de parcerias.
E ainda o incentivo ao incremento da renda e ações integradas de diferentes grupos detentores de conhecimentos tradicionais, por meio do fomento e financiamento, conjugando o potencial gerador de renda contido em seus saberes e a sua preservação.

A Diretriz se aplica a todos os participantes do setor museal, abrangendo o setor privado e as três as esferas de governo (União, Distrito Federal, estados e municípios), ressaltada a importância da participação da sociedade civil.

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