Fortalecer a Política Nacional de Educação Museal – PNEM

[Instituto Brasileiro de Museus]

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Fortalecer a Política Nacional de Educação Museal – PNEM. (E2/D3)

A PNEM é uma orientação dirigida ao campo para a realização de ações que fortaleçam o campo profission

Fortalecer a Política Nacional de Educação Museal – PNEM. (E2/D3)

A PNEM é uma orientação dirigida ao campo para a realização de ações que fortaleçam o campo profissional e garantam condições mínimas para a realização das práticas educacionais nos museus e processos museais. Reúne princípios, diretrizes e objetivos que foram definidos de forma colaborativa após amplo processo de participação. O fortalecimento da PNSM se dá no alinhamento e compromisso dos integrantes do setor museal com este documento e com a produção de planos e programas intersetoriais em espaços formais e informais (como quilombos, praças, entre outros), articulando as ações e programas de museologia social e educação museal.

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[Joao Marcos Oliveira Mendonca]

Fortalecer a Política Nacional de Educação Museal (PNEM) no Brasil exige uma abordagem multifacetada que envolve diversos atores, recursos e estratégias. A PNEM visa orientar as ações educativas

Fortalecer a Política Nacional de Educação Museal (PNEM) no Brasil exige uma abordagem multifacetada que envolve diversos atores, recursos e estratégias. A PNEM visa orientar as ações educativas nos museus brasileiros, promovendo a democratização do acesso à cultura, a inclusão social e a valorização do patrimônio cultural. Para fortalecer essa política, algumas ações e iniciativas são de extrema importância:

Capacitação e Formação Continuada:

• Treinamento de Profissionais: Promover programas de capacitação para profissionais de museus e educadores, a fim de aprimorar suas habilidades em mediação cultural, curadoria educativa, e desenvolvimento de programas pedagógicos.
• Formação Acadêmica: Incentivar a criação e fortalecimento de cursos de graduação e pós-graduação focados em educação museal e gestão cultural, promovendo uma base sólida de conhecimento para os profissionais do setor.

Articulação e Colaboração Interinstitucional:

• Parcerias com Instituições Educacionais: Estabelecer parcerias entre museus e instituições de ensino (escolas, universidades) para integrar a educação museal ao currículo formal e promover visitas educativas.
• Redes de Colaboração: Criar e fortalecer redes de colaboração entre museus, permitindo o compartilhamento de boas práticas, recursos pedagógicos e estratégias educativas.

Ampliação do Acesso e Inclusão Social:

• Programas de Acessibilidade: Desenvolver programas que garantam a acessibilidade física, sensorial e intelectual de todos os públicos aos museus, com especial atenção a pessoas com deficiência e grupos sociais vulneráveis.
• Ações de Inclusão: Implementar projetos voltados para a inclusão de comunidades tradicionais e grupos étnicos minoritários, valorizando suas culturas e promovendo sua participação ativa nos processos educativos museais.

Difusão do Patrimônio Cultural:

• Educação Patrimonial: Fortalecer ações de educação patrimonial, promovendo o reconhecimento e a valorização do patrimônio cultural local e nacional entre jovens e comunidades.
• Programas de Difusão Cultural: Criar e fortalecer programas de difusão cultural que utilizem os museus como espaços de diálogo e reflexão sobre temas contemporâneos e históricos.

Políticas de Financiamento  sustentabilidade:

• Incentivo à Captação de Recursos: Desenvolver políticas de incentivo à captação de recursos públicos e privados para a implementação de programas educativos em museus, garantindo a sustentabilidade dessas iniciativas.
• Subvenções e Editais: Criar editais e subvenções específicos para projetos de educação museal, fomentando a inovação e o desenvolvimento de novas metodologias educativas.

Política Pública e Legislação:

• Fortalecimento Legislativo: Apoiar e promover a criação de legislações que consolidem a PNEM como uma política pública de Estado, garantindo sua continuidade e integração com outras políticas culturais e educacionais.
• Advocacy e Mobilização: Mobilizar a sociedade civil, os profissionais do setor e os gestores públicos para apoiar e defender a PNEM como uma ferramenta fundamental para a educação e a preservação cultural.

Tecnologia e Inovação:

• Iniciativas Digitais: Investir em plataformas digitais e recursos tecnológicos para ampliar o alcance das ações educativas dos museus, possibilitando a educação a distância e a criação de conteúdos interativos.
• Inovação Pedagógica: Estimular a inovação nas práticas pedagógicas, integrando novas metodologias, como gamificação, realidade aumentada e inteligência artificial, para tornar a experiência educativa nos museus mais envolvente e eficaz.

Desta forma, podemos começar a rever os mecanismos bases para uma nova política nacional voltada ao campo da educação museal a ser vigente e “mais” correta para com os tipos de museus presentes no nosso país, sem distinção de regiões!

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[fred hudson]

Olá João, suas idéis estão bem elaboradas, como podemos colaborar para que isso entre em prática?

 

[GILSON MANOEL DE ARRUDA]

Todos os temas supracitado são de importância para criarmos um programa que leve o museu as universidades e que faça parte do cronograma educacional.

[fred hudson]

Gilson, sou professor do IFB e atualmente estou cedido ao Ibram Sede, tenho feito algumas pesquisas para a inserção da educação museal e patrimonial nos currículos dos cursos de design junto a Un

Gilson, sou professor do IFB e atualmente estou cedido ao Ibram Sede, tenho feito algumas pesquisas para a inserção da educação museal e patrimonial nos currículos dos cursos de design junto a Universidade de Brasília e me coloco à disposição para colaborar essa construção coletiva na PNEM, aqui vou deixar algumas anotações.

Criação de um REDE REFERÊNCIA PARA DIFUSÃO DO CAMPO MUSEAL nos currículos de graduação como atividades de extensão previstas em Lei

 

Para conhecimento:
A “creditação curricular”, conhecida como “curricularização da extensão” consiste na adequação dos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) visando garantir um percentual mínimo na carga horária dos cursos para as atividades de extensão, em atendimento à Resolução (Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 7/2018).

Considerando a nova legislação de nível superior acima descrita em resumo, em que as atividades de Extensão devem ser inseridas nos currículos de graduação pretendo discutir sobre a implementação de orientações/programa /guias que possibilitem a difusão de missão, valores e acervos de instituições do Campo Museal a partir do design de objetos simbólicos e utilitários. A partir da criação, implementação e consolidação de uma REDE mediada pelo design esta proposta prevê a Criação de um Guia que oriente o debate sobre diretrizes para a difusão, promoção da missão, dos valores e do acervo do campo Museal Brasileiro a partir da criação de objetos simbólicos e utilitários pertinentes aos temas das instituições.
Esta Rede bem como a Rede de Museus do Norte em Portugal deve ser induzida para a articulação entre instituições de ensino, pesquisa e extensão do DF (inicialmente como projeto piloto) e o Campo Museal, além dos Pontos de Memória.
Esses desafios pautarão a criação de uma metodologia a ser publicizada para o estabelecimento de parâmetros para a abertura de lojas ou pontos de venda diversos nas instituições Museais do Brasil com a colaboração de instituições de ensino superior, e também podem ser dadas em colaboração com Instituições de pesquisa, cultura, ciência e tecnologia.

Metodologia para atuação em REDE:
Destacar o Design Estratégico como ferramenta gestora para articulação desses objetivos em parceria com a Universidade de Brasília na Faculdade de Comunicação, Faculdade de Arquitetura e Departamento de Design, além do Instituto Federal de Brasília no Campus Samambaia na figura do Curso de Design de produtos. Já existem ações nesse sentido ainda sem a devida formalização coordenadas pelo Programa de Pós Graduação do Curso de design da UnB.

Apoio na formação de profissionais para atuação em REDE no Campo Museal e Patrimonial

Para isso será posto como desafio seminal articular parcerias entre o Campo Museal/Patrimonial e escolas de design (e áreas afins como Arquitetura, Artes, Comunicação, Cinema, Museologia, História da Arte, Educação Museal e Patrimonial) para a curricularização de educação museal e patrimonial como atividades de ensino, pesquisa e extensão para a criação de coleções de objetos com a colaboração de grupos organizados de produção artesanal e artesanato brasileiro em formato de programa em disciplinas que podem ser tanto nos Tópicos especiais ou Estudos Dirigidos como conteúdos optativos no itinerário formativo dessas turmas.
Espera-se como resultado que o Design Estratégico seja definitivamente compreendido em seu potencial como ferramenta estruturante para o desenvolvimento de políticas públicas para a salva guarda e difusão do Patrimônio Cultural Brasileiro, bem como se crê que foi uma das grandes lutas de um dos designers mais combatentes nesse sentido:
Aloísio Magalhães.

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