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Tagged: Biblioteca pública, Bibliotecário, Cidadania, Cultura., Retrocesso
- This topic has 0 replies, 1 voice, and was last updated 11 de julho de 2024 | 10:04 by Arnaldo Ricardo do Nascimento.
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11 de julho de 2024 at 10:04 #10124Arnaldo Ricardo do Nascimento::A biblioteca pública, nasceu da revolução francesa, burguesa, progressista, entre 1789 e 1799, final do séc. XVIII. E logo, o capitalismo deixa de ser uma força social progressista e cai no imperA biblioteca pública, nasceu da revolução francesa, burguesa, progressista, entre 1789 e 1799, final do séc. XVIII. E logo, o capitalismo deixa de ser uma força social progressista e cai no imperialismo. As bibliotecas voltam a ser equipamentos privados de poucos abastados.
Nos anos de progresso da industrialização do Brasil, entre e após a 2 guerra mundial, houve um apagamento do bibliotecário na nossa Sociedade. E nas instituições de ensino. Apesar de termos curso superior, que nos dá uma formação técnica, essa formação é científica, acadêmica e humanista. Apesar do bacharelado. Ao longo de décadas, desde que foi instituído o curso superior, acadêmico, no golpe militar de tipo fascista de 64, nossa profissão e formação sofreu duro apagamento, nos excluindo da ação social, política e humanista que tínhamos. Assim como, a Educação pública foi destruída pela ditadura, para inaugurar o ensino particular e privado. A ONG USAID, norte-americana, elaborou a mudança da Educação pública do país, de científica, para técnica, os graus 1 e 2 de etapas de se chegar ao 3 grau, o ensino superior. Q que foi negativo para o desenvolvimento do país. Nossa profissão, foi nessa esteira de rebaixamento intelectual formativo da Educação. Outro ponto negativo, foi o empurra para lá e para cá, dos ministérios da Educação e Cultura. Ambos não queriam incorporar o profissional e o equipamento de fomento de conhecimento e informação – biblioteca. Perdendo assim, décadas de contribuição para a Sociedade. Evitando que esse profissional estivesse próximo política e socialmente dos cidadãos, contribuindo para formação cultural e educacional. Não criando universalização desse profissional e cargo público, nos setores públicos de atendimento a milhões de brasileiros. O que os faz desconhecer seu trabalho na formação social e cidadã.
Os conselhos, infelizmente, não foram outorgados, na sua concepção, de poder jurídico, que exigisse a incorporação no setor público. Talvez pouco o sindicato possa fazer isso. Teria que ser uma exigência da Sociedade. Por isso, teria que o profissional estar no meio dela, mostrando sua contribuição e importância educacional, social e política progressista ou revolucionária. Não houve.- This topic was modified 5 meses ago by Instituto Brasileiro de Museus.
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